Como acontece com as pessoas, muitas vezes nossos filhos de quatro patas também podem passar por situações emergenciais onde a transfusão de sangue é necessária. Isso só é possível se existir um cão ou gato que possa doar seu sangue.

Se o doador de sangue estiver saudável e o procedimento para realizar a doação for adequado, não haverá risco em fazer a doação. É importante que os procedimentos da doação e também da transfusão sejam supervisionados por médico veterinário capacitado.

Existe risco sim, por isso a necessidade da transfusão tem que ser muito bem avaliada pelo veterinário responsável. Cuidados especiais devem ser tomados para selecionar um doador compatível e minimizar os riscos do procedimento. Exames laboratoriais são altamente recomendados para ajudar na escolha do doador.

Existem estabelecimentos veterinários que coletam e armazenam sangue, chamados Bancos de Sangue, como ocorre nos hospitais humanos. Graças a esses estabelecimentos, é possível selecionar doadores saudáveis, realizar a doação e armazenar o sangue por um período determinado.

A seleção dos doadores envolve várias etapas:

Primeiro é realizado uma conversa com o tutor para saber o peso do animal, se ele tem ou já teve alguma doença, se está com as vacinas em dia e se já recebeu transfusão de sangue em algum momento da sua vida.

Em seguida é realizado uma avaliação clínica e colheita de uma bateria de exames para garantir que esse animal está saudável, sem doenças infecciosas e apto para realizar a doação.

Após avaliação dos exames, caso tudo esteja bem, é feita a doação. O procedimento é rápido e seguro. O intervalo de doação recomendado é a cada 3 meses.

Se você tem cães ou gatos que atendam os pré-requisitos e tem interesse em colaborar com essa causa, entre em contato com o banco de sangue veterinários da sua cidade. As necessidades de transfusões são frequentes e os estoques nem sempre dão conta de atender os pacientes necessitados.