Amostra: sangue arterial.
Recipiente: seringa heparinizada.
Conservação: em gelo por até 60 minutos.
Indicações: possibilita avaliar a condição ácido-base do paciente e classificar o tipo de distúrbio (acidose, alcalose, misto) e a origem (metabólica e/ou respiratória). A principal diferença entre gasometria arterial e venosa é que o sangue arterial possibilita avaliar se o paciente está com hipoxemia, através da PaO2. A ocorrência pode envolver cinco anormalidades primárias: baixa concentração de O2 inspirado, hipoventilação, prejuízo na difusão através da membrana alvéolo capilar, perfusão pulmonar prejudicada e shunt.
Observações:
1 – Deve-se utilizar seringa heparinizada. Existem seringas próprias para hemogasometria, já com a quantidade ideal de heparina e com dispositivo (tampa) para manter a amostra sem contato com oxigênio do ambiente.
2 – Retirar bolhas de ar que permaneçam na seringa após a punção e vedar a seringa com o dispositivo oclusor.
3 – Homogeneizar a amostra, fazendo movimentos suaves de “rolagem” da seringa entre as mãos.
4 – Manter pressão no local da punção para auxiliar a hemostasia e evitar hematomas.
5 – Se a análise não for realizada imediatamente, manter a amostra em gelo por no máximo 1 hora. Ideal é agendar previamente com o laboratório para agilizar o envio da amostra.
6 – Evitar coleta de sangue arterial em pacientes com coagulopatia grave.
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